“Era um 18 de Julho, o dia estava radioso e ela só pensava no momento em que iriam estar juntos. Passaram o dia a trocar mensagens a mimar-se a dizer tudo o que sentiam, a dar voz à ansiedade que lhes dominava a alma.
Pensou no local, idealizou o momento…todos os momentos tinham de ser especiais e eram. Sempre que se encontravam havia magia. Naqueles momentos tudo era possível, havia tanto para viver.
Ele chegou na hora de sempre e surpreendeu-a entrando em casa como se esta fosse já a sua casa também. E ela amou aquele momento. Não havia nada que mais desejasse que era tê-lo ao seu lado, vê-lo chegar, abraça-lo e fazê-lo sentir tudo aquilo que as palavras não dizem mas, que o olhar e os gestos verbalizam sem medo, sem mentira.
Decidiram sair e ela levou-o ao local onde o tempo para e a vida acontece. A noite já ia avançada. E como estava linda aquela noite. Era noite de lua cheia e ficaram ambos a contempla-la. Sentada no colo dele o melhor lugar do mundo.
Conversaram por horas, o tempo passava rápido quando estavam juntos. Naquele dia prometeram que se amariam para sempre.
_ Tu és a mulher que eu quero, não sei viver sem te ter, a vida sem ti perde cor e sentido. Fazes de mim um homem feliz. És tu a dona do meu coração, quero-te…
Ela olhava os olhos dele e via neles um brilho, acreditava profundamente na verdade do amor que os unia. Quando o olhar de ambos se encontrava ela sentia como da primeira vez que era ele, era ele e mais ninguém…via nele o homem que mais ninguém viu."
(in O Amor não se explica, acontece)
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